Branding e tecnologia: como a transformação digital está mudando a gestão de marcas
Em sua coluna de estreia na PYXYS, Jéssica Ramires analisa como a tecnologia está transformando a gestão de marcas.
Vamos começar com duas perguntas: primeiro, seria óbvio dizer que a transformação digital está mudando a gestão de marcas e a maneira como as empresas se relacionam com os seus clientes?
Sim ou com certeza?
E é certo afirmar que a forma como as marcas estruturam a sua presença digital determina como ela é percebida pelos seus clientes?
Com certeza ou absolutamente?
Já estamos presenciando tudo isso, e no meu caso, dos dois lados do processo. Como profissional e como cliente, vejo diariamente o surgimento das novas técnicas, novos métodos, novas formas de comunicar e vale entender como tudo isso (junto e misturado mesmo) está gerando consequências na gestão das marcas.
Novos conceitos estão aprimorando nosso olhar sobre o mercado, como por exemplo o debranding, que causou uma grande disruptura no mindset de profissionais que, como eu, passaram anos não só rebuscando a identidade visual e as campanhas de marketing, como também pensando diariamente em maneiras de agregar status ao produto por meio de uma marca bem posicionada.
Simplificando tudo isso: hoje o direcionamento, neste conceito de debranding, tem como ponto de partida a utilidade. A pergunta a ser respondida é: quais problemas do cliente a minha marca resolve ou como ela torna melhores as vidas de clientes ou consumidores? Isso significa que as marcas devem carregar em sua identidade visual, em sua voz, em seu posicionamento e em todos os itens que fazem parte do seu branding, a ideia da relevância que elas têm para as pessoas. E ainda, preferencialmente, de forma simples e limpa, com menos detalhes e profundidades.
E como, normalmente, as tendências caminham em pares, o debranding caminha de mãos dadas com o Big Data. É a análise de dados, aplicada ao marketing com o objetivo de complementar pesquisas e ajudar as empresas a entender o presente e o futuro de seus consumidores, para incorporar os insights obtidos nas estratégias de comunicação e marketing. Por exemplo, informações aprofundadas geradas a partir da interpretação de dados permitem a criação narrativas que dialoguem melhor com os consumidores.
Mais do que isso, a análise de dados, entrega insumos importantes para a tomada de decisão assertiva e rápida, resultando em clientes satisfeitos e um melhor processo de fidelização. Só para exemplificar, um dos maiores cases mundiais de utilização de Big Data Marketing é a Netflix. A empresa fundada em 1997 com um valor de mercado de US$ 139,61 bilhões, tem a sua taxa de retenção de 93%. O mercado entende que o segredo do sucesso está no uso dos dados coletados de sua audiência para direcionar o lançamento de novas séries e filmes e melhorar a experiência do usuário na plataforma. Ou seja, é o bom e velho “servindo bem para servir sempre” em ação.
Para concluir, o branding do futuro deve ser feito com a participação do consumidor e a melhor forma das as empresas se prepararem é o investimento em tecnologias que permitam essa aproximação.
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