Influenciadores virtuais na SXSW: a PYXYS faz parte dessa tendência
Tendências que vêm da China mostram os caminhos para o futuro tecnológico. E no assunto influenciadores virtuais, a gente investe desde já.
Muito foi dito na SXSW de 2022 sobre o futuro da Internet: apostas em Web3, novas tecnologias, games e e-sports, metaverso, criptomoedas… Aquela coisa toda. Mas para além de tudo, reparamos em uma discussão que se destacou: a do mercado de influência, com sua evolução recente voltada aos avatares, ou influenciadores virtuais; e a relação desta nova tendência com os jovens.
Então é hora de olhar para o futuro do mercado e para os jovens. E como a China já possui um mercado de marketing de influência dez vezes maior que o dos EUA (de acordo com dados do eMarkerter), além do maior grupo de jovens do mundo, vamos usá-la como referência.
O que a China pode nos ensinar sobre esse futuro?
1. A China em (grandes) números
Se a palestra do chinês Arnold Ma poderia passar despercebida entre tantas opções da SXSW, o que lhe trouxe destaque foi o assunto: mais especificamente, a ideia de explicar como a geração Z da China vai influenciar o futuro do mundo, especialmente do mercado digital.
Arnold Ma é fundador da Qumin (agência com sede no Reino Unido, mas com DNA da China e foco no mercado criativo e digital) e trouxe alguns dados interessantes sobre o presente, o futuro e o tamanho do mercado digital jovem chinês..
Começando pelo básico: por que os jovens da China mesmo? Bem, porque eles são mais de 150 milhões – o maior grupo de jovens do mundo, sendo mais exato. E porque eles são profundamente conectados.
A cultura digital chinesa se baseia na ideia de foco no coletivo: orientais costumam levar o grupo muito mais em conta, ao menos quando comparados com a mentalidade mais individualista que rege o Ocidente.
Isso quer dizer que na China, o grupo conta ainda mais do que aqui. É por isso que a Internet por lá tem tanto destaque para definir tudo. Só em e-commerce, o mercado chinês vale nada mais, nada menos do que dois trilhões de dólares, um pouco mais do que o dobro do mercado estadunidense. Quando olhamos pro escopo filtrado de social commerce e marketing de influência, ou seja, vendas motivadas ou geridas por mídias sociais (posts patrocinados, mercado de influencers, etc.), o número é de US$ 60 bilhões e US$ 200 bilhões respectivamente, o que faz este mercado na China ser mais de dez vezes maior do que o dos EUA.
2. E o que são os influenciadores virtuais?
São algo que já estamos discutindo aqui no blog da PYXYS há alguns meses: brand personas, personalidades virtuais, normalmente representadas por avatares 3D (embora existam alguns 2D também) que fomentam seus perfis como se fossem pessoas reais, interagindo com seu público.
No caso do mercado Chinês, a diferença está no nível de aceitação do mercado: por lá, alguns destes perfis vivem vidas “independentes” mesmo, até mesmo de uma “marca mãe”, envolvendo-se com várias marcas como um influenciador de carne e osso faria. Outros seguem a mesma ideia que já estamos aplicando aqui: são criados e mantidos por uma marca, como porta-voz de sua comunicação digital.
O mercado chinês, especialmente entre os jovens, é aquele que melhor explora e mais aderiu aos influenciadores virtuais: lá eles são artistas, representam profissões, divulgam marcas e ofertas e interagem diariamente com as pessoas postando fotos, vídeos e conversando online.
E, principalmente, relacionam-se com marcas: os influenciadores virtuais podem ter um planejamento mais eficiente sobre sua imagem e seu conteúdo (por exemplo, nunca farão algo que possa levá-los a ser “cancelados”) e esta estabilidade é extremamente atraente para o mercado. Da Adidas à Huawei, da Prada ao KFC, marcas de todos os tipos, tamanhos e segmentos já perceberam isso e estão investindo neste mercado.
3. E no futuro?
Uma possibilidade para o futuro é a criação de uma verdadeira avatar economy, ou seja, uma economia voltada aos avatares de nós mesmos e os avatares de marcas com quem poderemos interagir em ambientes virtuais (por metaverso, por exemplo).
Conforme a imersão em novas tecnologias aumentar, teremos novas possibilidades de interação com o conteúdo: se hoje uma brand persona só pode te enviar um emoji em uma resposta a um comentário, no futuro ela poderá muito bem conversar com você cara a cara e talvez até te dar um abraço.
Se existe um mercado para ficar de olho e ver como essas tecnologias vão se desenvolver, certamente é o chinês. A geração Z da China seŕa early-adopter de qualquer inovação nesse sentido que apareça no horizonte.
Por enquanto, vale a pena se preparar: construir uma imagem e reputação para uma influenciadora virtual leva tempo, estratégia e trabalho. Você pode começar conhecendo o pacote Brand Persona, desenvolvido pela PYXYS em parceria com a Ilustraria 3D, que é o primeiríssimo do Brasil a entregar tudo que é necessário para uma marca que queira construir do zero seu próprio influenciador virtual, da ilustração 3D ao planejamento de conteúdo.