Conheça 5 hacks de crescimento para alavancar scale-ups
Não é só sobre crescer: é sobre crescer de jeitos criativos, rápidos e que se sustentam através do tempo.
É essa a fórmula para transformar negócios (pequenos ou tradicionais, não importa) em scale-ups. A regra é simples, embora difícil de alcançar: uma scale-up é qualquer empresa que consegue crescer no mínimo 20% durante três anos consecutivos. E como fazer isso? Com hacks de crescimento, ou growth hackings – estratégias e experimentos focados exclusivamente no crescimento. Estas estratégias são muitas vezes disruptivas e quase sempre inovadoras e criativas.
Hoje, vamos mostrar cinco hacks de crescimento que sua empresa pode implementar para alavancar uma estratégia de scale-up.
1. Encontrando brechas e oportunidades
Vamos começar levando os termos ao pé da letra: quando falamos em hacking, estamos pensando em uma ação que consegue encontrar alguma brecha em um sistema que já existe para fazer algo novo. Um hack de crescimento faz exatamente isso, baseado nos sistemas que já existem dentro da própria empresa, ou no mercado como um todo.
Você não vai construir uma estratégia de hacking de crescimento fazendo as mesmas coisas e do mesmo jeito. A ideia é ser criativo, esmiuçar processos e tentar encontrar novas oportunidades: é muito mais sobre olhar para o que está em movimento e onde você pode se posicionar (por exemplo, apostando em um cenário futuro e se comprometendo de alguma forma a fazer parte dele) do que sobre tentar atuar em um cenário presente que já está estabelecido e com pouco espaço para crescer.
Se você quer crescer exponencialmente, a primeira coisa a se perguntar é: o que você pode fazer de diferente, algo que nunca foi feito? Que oportunidades sua empresa pode encontrar que ninguém mais viu ou explorou ainda? Esse é o pensamento do hacking – encontrar algo que ninguém até então tinha percebido – e construir algo incrível em cima disso.
2. Mais do que uma posição fixa, um jeito de pensar
Como vimos no primeiro ponto, uma estratégia de hacking de crescimento diz muito mais sobre um método de olhar para o mundo do que sobre um conjunto fixo de técnicas específicas.
A ideia do hacking de crescimento não é estabelecer regras ou padrões: quando estes aparecem, uma oportunidade já foi explorada e se constituiu como outra coisa. O hacking de crescimento busca sempre o novo: novas técnicas, novos caminhos que ninguém viu, novas oportunidades de fazer a diferença.
E isso pode ser aplicado a qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer coisa: o hacking de crescimento pode acontecer explorando novos produtos, novos processos, novos jeitos de lidar com quem faz parte do time, enfim, com qualquer coisa. Em qualquer ponto onde se focar o olhar de hacking de crescimento, algo novo pode surgir.
3. Tecnologia, marketing e inovação andam juntos
Isso não quer dizer que os aspectos técnicos não são importantes: muito pelo contrário. Além de serem parte desse fluxo de constante inovação, são eles que entregam muitas das métricas que vão te ajudar a entender se uma estratégia colocada em prática pela primeira vez está dando certo ou não.
Nesse sentido, dá para pensar na tecnologia como um serviço de diagnóstico: se sua ideia deu certo, os indicadores vão mostrar esse sucesso. Além disso, a tecnologia também ajuda no próprio crescimento e divulgação: bases de e-mails, estratégias focadas em leads e em SEO, todas essas ajudam a garantir um melhor posicionamento e colocam o nome da sua empresa na cabeça das pessoas.
Além disso, estamos todos imersos em vários sistemas tecnológicos, alguns mais formais do que outros, e muito provavelmente várias das brechas e oportunidades que sua empresa pode encontrar serão relacionadas de alguma forma mais ou menos direta com tecnologia.
É o caso, por exemplo, do LinkedIn, que percebeu uma brecha nos mecanismos de busca do Google: se conseguisse posicionar seus usuários e empresas nos primeiros resultados do buscador e deixasse as informações abertas sem a necessidade de dar login, o Google serviria como divulgação da própria plataforma e mais usuários teriam um motivo para se cadastrar na plataforma.
O que acontece nesse tipo de caso é que uma visão criativa é capaz de encontrar uma nova oportunidade, mas só porque é profundamente educada e contextualizada em como marketing e tecnologia funcionam.
4. Pergunte primeiro, desenvolva depois
Esse é um aspecto importante: se o hacking de crescimento fala sobre encontrar brechas, o primeiro passo é justamente a pesquisa. Você não vai encontrar algo novo se olhar sempre nos mesmos lugares.
Tentar criar antes de perguntar é tentar criar sem contexto, sem levar a opinião dos outros em conta – talvez desse jeito você consiga resolver o seu problema, ou até dar a sorte de adivinhar o problema dos outros também, mas o que custa saber com certeza antes de empreender todo um esforço?
A pesquisa e o levantamento de informações são o pontapé do processo: primeiro você olha para o sistema como é e pergunta para as pessoas que o integram qual é a opinião delas: o que poderia funcionar melhor? Que tipo de problemas elas enfrentam no dia a dia? Quais são as limitações daquele sistema que poderiam ser resolvidas de alguma maneira?
É só depois que você já tem um arsenal de novas informações e opiniões a partir de todas essas perguntas que é hora de partir para a criação em si. Com as respostas e insights que reuniu, vai ficar mais fácil saber onde e como você pode ajudar e como melhorar e explorar o cenário para crescer.
5. Experimente sem medo de errar, mas aprenda com seus erros
Quando pensamos em hacking de crescimento, um erro não é só um erro: ele é um dado precioso para a próxima tentativa. Então aqui temos uma divisão em dois métodos:
Primeiro, uma abundância de tentativas, sem medo de errar. Aqui, vale de tudo: criar hipóteses e testar a partir de testes A/B, investir em novas ferramentas que podem fazer a diferença, manter uma constância de conversas de brainstorming para que novas ideias apareçam, colocar “a cara a tapa” promovendo seu negócio de todos os jeitos possíveis para alcançar o maior número de pessoas, ou segmentar seus públicos para tentar impactar exatamente quem é mais importante que saiba sobre sua existência.
Nesse lado das experimentações, não existe limite: qualquer ideia que faça sentido merece ser testada.
Depois, entra o outro lado: a análise dos resultados dessa criatividade toda. Aqui, entram feedbacks da equipe e dos clientes, análise de dados coletados durante todas as etapas e tudo que você puder aprender ou tirar de lição do que foi feito.
É assim que se estabelece um processo curioso: as tentativas e experimentações vão alimentar a base de dados sobre o que dá e não dá certo – e essa base de dados vai alimentar e refinar a próxima rodada de experimentações.
E aí, ficou interessado?
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